Há ideais que não nos largam. Maneiras de pensar e entender o homem que nos atrapalham quando precisamos, precisamos mesmo, de dizer que há pessoas de quem não gostamos, que não queremos perto de nós, que só de as ouvir espirrar - mesmo delicadamente (por isso mesmo?) - ou de as sentir arrotar ainda que para dentro (sobretudo para dentro?), nos dá uma vontade de, das duas uma:
- dar cabo delas (que o espirro as sufoque, que o arroto as engula)
ou
- dar cabo de nós.
E lá se vão os ideais humanistas…
Mas como não vão, realmente não vão, cá fica a culpa… a terrível culpa de não ser realmente, realmente tolerante.
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